Antes de a ciência médica entrar nas nossas casas e na sociedade, morria-se porque não se sabia. Não existiam os conhecimentos para tratar simples gripes. Simples infecções e bactérias acéfalas fartavam-se de matar por aí. Mas principalmente nos séculos XIX e XX, houve uma espécie de ponto de retorno. Doenças foram erradicadas, avanços fenomenais foram atingidos com engenho e conhecimento. A tecnologia permitiu o impensável, ler o corpo e a mente nunca foi tão fácil. Ganhou-se terreno na luta por um mundo curado ou, pelo menos, vivem-se anos com as doenças às costas.
No entanto, acompanha-me sempre uma desconfiança de monta. Parece-me – posso estar enganado – que a ciência está demasiado desenvolvida para permitir tanta doença por curar.
É uma afronta para a ciência, continuarmos a ter familiares e amigos que morrem de cancro, diabetes, problemas respiratórios, AVC’s e outras coisas más. Se os avanços na ciência são tais que já não abrimos a boca de espanto, são tais que até as mais espectaculares descobertas nos parecem banais, então um conjunto de questões se levantam.
– Será que as doenças são mesmo superiores à nossa capacidade de lhes fazermos frente?
– Será que não lhes fazemos frente – mesmo tendo a capacidade – porque isso não é uma prioridade? Porque isso não interessa financeiramente às grandes farmacêuticas e unidades de investigação? Porque os valores envolvidos na potencial cura… não “compensam”?
– Será que já lhes fizemos frente, mas há toda uma agenda para obstruir e descredibilizar quem lhes fez frente? Será que já existe cura para a maioria das doenças, mas tal cura é omitida ou silenciada?
– Será que já existe cura para a maioria das doenças, mas o excesso de informação, e a desinformação dos media, não nos permite separar o trigo do joio?
– Será que já existem curas para a maioria das doenças, mas é mais vantajoso prolongar o estado de doença?
– Será que já existe cura, mas a nossa falta de abertura não nos permite olhar para as soluções alternativas com olhos de ver?
Certamente algum matemático já se deve ter dedicado a perceber quais as probabilidades de existir uma cura para determinado tipo de cancro (por ex:), tendo como ponto de comparação o nível de desenvolvimento e investigação a que chegamos. Acredito piamente que os resultados revelaram uma forte probabilidade de a cura já existir. Há muito. E se assim for, estamos perante um dos maiores genocídios da humanidade – intencional ou não.