Exmo. Sr. Director de Recursos humanos
Gostaria de lhe dar uma palavrinha. Sei que o seu tempo é escasso, tentarei ser breve.
Suponha que procura um assistente de Marketing. Inicia a sua procura por eventuais CV’s de licenciados em Marketing, ou felizes detentores de um MBA. Quem sabe, entre estes procurará alguém com experiência mínima de 3 anos, preferencialmente no sector de actividade da sua empresa, idade até aos 35. Isola alguns nomes que mais tarde serão contactados para entrevista. Daí sairá um perfil vencedor!
Mas, desculpe ser chato… E se, por mero acaso, o seu departamento de Marketing não precisar de mais um profissional de marketing?
Poderia defender-se dizendo: “Eu preciso de um profissional de Marketing, porque a função a desempenhar pede… um profissional de Marketing.” Compreendo. Mas o marketing é um conceito que funcionou num tempo em que a empresa detinha o poder. É uma forma de conceber a empresa e os seus produtos/serviços, para os apresentar aos consumidores. Mas agora são os consumidores que têm o poder. Terá de pensar ao contrário.
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, e não de alguém que os saiba ouvir como deve ser?
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, e não de alguém que os saiba estimular emocionalmente e melhorar as suas experiências de compra?
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, e não de alguém que os apoie na construção daquilo que eles gostariam de consumir?
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, e não de uma empresa que os ajude a atingir os seus objectivos de vida?
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, e não de alguém que os ajude a ganhar mais auto-estima, a olharem-se ao espelho com alegria todas as manhãs?
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, e não de alguém que construa marcas que se conotem com uma atitude ecológica, sustentável e responsável?
Como sabe que os seus clientes precisam de um profissional de Marketing, quando na verdade o que querem é uma empresa que seja um denominador comum, estruturante de um sentimento de pertença? Quando na verdade eles não compram os seus produtos por apresentarem o melhor Marketing-Mix, mas por razões irracionais do ponto de vista de um licenciado em Marketing?
Está tudo errado, você não precisa de mais um marketer, e as universidades estão a criar profissionais como cogumelos que de pouco servirão no futuro. Precisa, isso sim, de um representante do outro lado da barricada: o lado do consumidor.
Eu trabalho à volta do Marketing desde 1999, e desenvolvi competências nas áreas dos Estudos de Mercado, Psicologia do Consumidor, Customer Experience e Inovação Customer-Centric. Já fui formador, investigador e consultor nestas áreas. Por formação, sou Licenciado em Psicologia.
Há 17 anos que desenvolvo as competências necessárias para responder ao mandato de poder dos consumidores. Durante esse tempo, tenho batalhado arduamente do outro lado da barricada. Lá, posso ser os olhos da sua empresa, o seu emissário, o seu representante para criar um Marketing como deve ser, completo e abrangente (e em que os seus clientes têm uma palavra a dizer. Não, várias).
Adoraria ser apanhado no radar da sua empresa mas, infelizmente, não me deve ter colocado na pasta “Licenciados em Marketing”, porque não sou.
Mas sou o que procura. E estou disponível.
Pode saber mais sobre mim em www.franciscoteixeira.com