Não sou um expert em redes sociais, o que me coloca em posição privilegiada: a maioria das pessoas também não é. Não estou sozinho, portanto. Como neste mundo virtual anda tudo demasiado rápido, certamente haverão cada vez mais pessoas como eu. Assim sendo, de igual para igual, deixo aqui a minha experiência (que pode ser diferente da tua) – pode ser que seja útil para alguém. Eis um punhado de coisas que aprendi nas redes sociais:
◊ Há coisas às quais nunca ganhamos, tais como animais ternurentos, fotografias de pratos de comida, anedotas, vídeos nonsense, colegas nos copos ou pessoas a mudar a foto de perfil. Posto isto, dado que não podes vencê-los, junta-te a eles e aproveita sinergias.
◊ Raramente os posts que dão mais trabalho, são os que têm maior receptividade. Esse privilégio está reservado aos tópicos actuais, que tocam os pain points do público, que falam de coisas ordinárias (MAS PRÓXIMAS) do dia-a-dia, que mexem com as emoções, que obrigam a tomar partido ou que abrangem valores pessoais e sociais vincados.
◊ Conteúdos sem foco ou integração, são como os afluentes de um rio: abrangem muitas populações, mas têm menos força que o próprio rio. Ainda hoje caio nesta, mas vou tentando…
◊ Trata bem os influencers. Podem fazer mais com uma partilha do teu conteúdo, do que várias estratégias de marketing digital juntas.
◊ Um site estático é o mesmo que ter as Páginas Brancas como livro de cabeceira. Escolhe antes um romance: ou seja, cria um blogue no teu site. A partir do momento em que o fiz, o tráfego – literalmente – disparou. E uma vez no teu site, os visitantes coscuvilham outras páginas como a dos “Serviços” ou dos “Contactos”…
◊ As redes sociais são um lugar “mágico” em que toda a gente acha que tem o direito de dizer coisas que, cara a cara com o visado, jamais o diriam. Mantem a calma sempre que possível. Se tiveres de ir para a guerra, sonda primeiro os comments para saber quantos aliados tens contigo.
◊ O título de um post “vende” mais do que o conteúdo. Mas ambos devem falar do mesmo, e serem relevantes.
◊ Grande parte das pessoas que interessam a nível profissional, não estão nas redes sociais (pelo menos, não com tanto afinco como gostarias).
◊ Por mais que as estatísticas digam bem de outras redes sociais, o Facebook continua a ser o mais fiel gerador de tráfego, no meu caso.
◊ Os grupos, especialmente no Facebook e no Linkedin, têm sido instrumentos estratégicos indispensáveis. E são verdadeiras escolas de aprendizagem e de entreajuda. Já agora, conheces o meu grupo do Facebook, Consumer Behavior Portugal?
◊ Na Internet, passas de bestial a besta em poucos segundos. De besta a bestial ainda demora uns meses…
◊ Aquele post que escreveste há séculos, não está morto. Pode voltar para te assombrar, ou para te trazer um novo cliente!
◊ Por fim, mas não menos importante, a reputação e influência online é uma maratona. Gastas horas a trabalhar para ninguém ver. Mas depois chegas onde cheguei, ou seja, com pouco esforço, os teus posts atingem milhares de visualizações e “k”s de partilhas. A experiência é um posto.
Não sou especialista em Marketing Digital. Mas posso ajudar em outras coisas igualmente importantes, como as que estão aqui em baixo. ↓
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